A qualidade de vida é um conceito ainda discutido na literatura científica. Alguns a abordam como sinônimo de saúde, outros já utilizam uma ideia mais abrangente e inserem questões como felicidade, interações sociais e acesso à saúde e educação.
A Organização Mundial da Saúde define a qualidade de vida como “a percepção do indivíduo de sua inserção na vida, no contexto da cultura e sistemas de valores nos quais ele vive e em relação aos seus objetivos, expectativas, padrões e preocupações”.
Esta ideia envolve não somente a saúde física do indivíduo, mas também seu bem-estar espiritual, físico, mental, psicológico e emocional.
Além disso, engloba os relacionamentos sociais e também o acesso à serviços de saúde, educação, habitação, saneamento básico e outras circunstâncias da vida.
Assim, para ter uma vida com qualidade, precisamos adotar um estilo de vida saudável que abrange diversos aspectos do nosso dia a dia.
Para se ter uma ideia, o American College of Lifestyle Medicine (ACLM) é uma sociedade de profissionais da área da saúde dedicados à disseminação dos conceitos da Medicina do Estilo de Vida que nos traz uma série de recomendações para atingir uma maior saúde e, como consequência, melhor qualidade de vida.
Além disso, coloca a importância de iniciarmos esta prática dentro de casa, envolvendo todas as pessoas da família, especialmente as crianças.
Isso porque, muitos hábitos que aprendemos desde pequenos conseguimos internalizar com mais facilidade e perpetuar para toda a vida.
Existem uma série de práticas que podemos adotar em casa e com a nossa família que podem fazer toda diferença para ensinarmos comportamentos importantes para as crianças e incentivarmos uma vida com mais qualidade:
Não tem jeito, o mundo moderno é rápido, meio caótico e muitas vezes estressante. Aceitar que isso é uma realidade e achar uma forma de viver melhor com ela faz toda a diferença.
Pais, peguem leve com vocês mesmos no processo de adaptação às novas prioridades e demandas. Tire um tempo diário para o seu autocuidado. Seguem algumas dicas:
Faça refeições em família e tenha o tempo de trabalho e descanso bem definidos. Com a pandemia e o home office trabalho e descanso se misturaram. Se não der para separar os ambientes, deixem claro os limites de tempo que dedicarão a uma ou outra atividade.
Tire um tempo em família para meditar ou praticar ioga ou fazer qualquer coisa atentamente, em conjunto, na família. O momento da refeição, sem celular ou telas, é uma ótima forma de começar.
Limitar o tempo de acesso a estes dispositivos é sempre essencial para a saúde das crianças e para o sono. Atenção redobrada com o acesso a notícias e imagens emocionalmente perturbadoras.
Preste atenção em sinais que indiquem o estresse infantil, como sintomas físicos (dores de estômago ou dores de cabeça), alterações nos padrões de sono, distúrbios cognitivos (por exemplo, desatenção) ou atitudes mais intensas (por exemplo, agitação).
Consulte um profissional em caso de comportamentos preocupantes ou novas queixas.
Envolva as crianças na preparação das refeições. Isso porque, quando participam e são estimuladas a usar a criatividade, as crianças tendem a aproveitar mais o momento de se alimentar.
Além disso, essa é uma boa maneira de passar tempo juntos, com atenção plena!
Que tal criar um rosto em um prato com uma variedade de frutas e legumes? Ou então, por que não dividir a família e fazer uma competição culinária de quem apresenta pratos mais saudáveis?
Reduzir ou eliminar fast food ou açúcar refinado pode fazer toda a diferença para a saúde de toda família!
Jogos e atividades em família podem incentivar as crianças a expressarem emoções. Então, você pode criar uma festa em família ou pedir para a criança liderar uma aula de de alongamento.
Caminhadas, uma dose de ar fresco e sol são excelentes para a imunidade!
Priorize atividades calmantes antes de dormir, por exemplo, busque fazer uma leitura, jogar jogos de tabuleiro ou meditar.
Dependendo da idade, as crianças podem precisar de até 10 a 14 horas de sono por dia e aumentar o nível de atividade ao longo do dia pode ajudá-las a descansar melhor à noite.
Já os adultos devem tentar repousar por cerca de 8 horas todas as noites, mas isso pode variar de pessoa para pessoa.
O mais importante é focar em um sono reparador e de qualidade.
Um dos melhores indicadores de que seu sono está adequado é acordar espontaneamente pela manhã e não apresentar sonolência ao longo do dia.
Responda as perguntas que as crianças fazem. Isso pode ajudá-las a processar a realidade e sentirem-se seguras para expressar como se sentem. Assim, terão suporte para a construção de sua inteligência emocional no longo prazo.
As crianças pequenas podem expressar emoções brincando ou desenhando, enquanto crianças mais velhas podem querer verbalizar ou escrever sobre suas reflexões.
Permita que as crianças se conectem com outros membros da família ou amigos. Nos momentos em que não podemos estar juntos presencialmente, esta foi uma excelente ferramenta para manter o contato.
Todas essas atitudes podem nos ajudar a ter um dia a dia mais prazeroso junto com a nossa família. Um ambiente familiar agradável é essencial para termos maior saúde mental e bem-estar.
Caso note que você ou seus filhos precisam de ajuda em alguma questão, não hesite em procurar profissionais especializados para auxiliar!
Ginecologista e Obstetra de formação, eu acredito que informação é a maior forma de poder que podemos ter. Como médica, tenho a missão de trazer a vocês o maior número de informações possíveis, a fim de poder ajudá-las a participar ativamente do cuidado da sua saúde.
Acredito que a prevenção é a melhor escolha sempre e que o engajamento da paciente no tratamento é a melhor forma de ele dar certo.
"Faço o meu trabalho com a visão de poder estimular minhas pacientes a fazer escolhas de saúde conscientes e que caibam no seu estilo de vida."
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