A ooforoplastia é o nome da cirurgia em que se faz uma “plástica” no ovário. Geralmente indicada em casos de tumores benignos do ovário, em que se faz a retirada do tumor, preservando o ovário da mulher. Diferente da ooforectomia, em que é necessário fazer a remoção do ovário como um todo.
Para se informar sobre a ação dela em seu caso específico, é preciso falar com uma Ginecologista e Obstetra que possa analisar suas individualidades.
Ainda que cada caso deva ser analisado especificamente junto a uma profissional, pode-se saber o básico sobre a cirurgia de ooforoplastia através dos pontos abaixo:
Cada um deles será comentado a seguir e poderá trazer respostas que auxiliem na compreensão de seu quadro, caso você precise passar pelo procedimento.
A cirurgia de ooforoplastia é a cirurgia plástica do ovário, sendo diferente da ooforectomia.
Enquanto a ooforoplastia diz respeito à remoção de lesões que podem ser extraídas de um ou dos ovários, preservando o órgão, a ooforectomia efetua a remoção completa de um ou ambos deles.
Durante uma ooforoplastia, são removidos cistos ou tumores ovarianos, retirando a menor quantidade possível de tecido ovariano saudável.
Esse é um procedimento de grande importância e delicado, uma vez que visa manter o funcionamento da região e a habilidade da mulher de ovular – produzir hormônios e engravidar.
Existem diversas formas de se realizar a ooforoplastia , mas a preferencial é feita através da laparoscopia.
Isso acontece uma vez que esse método é considerado minimamente invasivo e, portanto, garante menor dor no pós-operatória, um menor tempo de internação no hospital e uma recuperação otimizada.
Além disso, durante a laparoscopia conseguimos ver os órgãos de modo ampliado, aumentando a segurança e eficácia do procedimento.
A laparoscopia é feita sob efeito de anestesia geral e através de pequenas incisões (3 ou 4), que contam com, no máximo, um centímetro de tamanho, a cirurgia é realizada com instrumental específico.
As principais indicações de ooforoplastia são:
Quando a suspeita é de uma lesão ovariana borderline ou maligna, a cirurgia recomendada é a ooforectomia, a fim de evitar a disseminação de células cancerígenas dentro da cavidade abdominal. Por este mesmo motivo não se realiza biópsias de ovário.
Porém, uma vez que cada lesão pode ter uma origem distinta, é essencial reforçar que o profissional precisa fazer uma análise bastante específica e individual de cada paciente.
Isso garante maiores chances de sucesso e menores riscos durante e após o procedimento, uma vez que as necessidades de cada paciente são distintas.
Claro que não. A maioria dos cistos encontrados nos exames de ultrassonografia são ditos cistos funcionais , ou seja, são consequência direta do processo de ovulação – cistos simples, cistos de corpo lúteo, cistos hemorrágicos – e a maioria deles vai desaparecer sem necessidade de nenhum tipo de tratamento.
A maioria das lesões que precisa de tratamento cirúrgico tem no mínimo 3 cm e faz parte do grupo de cistos neoplásicos , ou seja, que são causados por crescimentos celulares não foliculares, exemplo: teratomas, endometriomas, cistoadenomas, etc.
Esses cistos podem requerer tratamento cirúrgico devido sintomas como dor pélvica, crescimento ao longo do tempo, vascularização anormal ou presença de componente sólido – risco de malignidade e necessidade de diagnóstico anátomo-patológico, risco de ruptura ou torção anexial.
As lesões sólidas – nódulos ovarianos – costumam ter indicação cirúrgica, a fim de estabelecer prontamente o diagnóstico anátomo-patológico.
Conforme dito, a recuperação de uma ooforoplastia feita por laparoscopia tende a ser mais rápida do que a feita por outros métodos, justamente por ser um método dito minimamente invasivo.
A paciente já retorna para o quarto com pouca dor, podendo levantar para andar e urinar poucas horas após a cirurgia. Dependendo do risco individual de trombose pode ser necessário o uso de meias elásticas ou anticoagulantes. Alimentação pode ser reintroduzida quando a paciente estiver bem acordada e é recomendada realização de fisioterapia pós operatória.
Quando a cirurgia ocorre sem complicações, a alta hospitalar se dá após 24 horas e é pedido o repouso da paciente por 10-14 dias, período em que já é possível, a depender do caso, retornar às atividades do dia a dia. Atividade sexual pode ser retomada após este mesmo período de tempo.
É recomendado uso de medicamentos para a dor e gases após a alta. Não costuma ser necessário o uso de antibióticos, exceto em casos de abscessos tubários e ovarianos.
Desconforto na região umbilical é a principal queixa após o procedimento e atividades físicas mais vigorosas devem ser evitadas por até 30 dias, para evitar formação de hérnia na cicatriz umbilical.
Em cerca de 10 a 20 dias após a cirurgia temos o resultado definitivo da biópsia da cirurgia. O retorno no consultório após a cirurgia pode acontecer neste período de tempo.
Em alguns meses o ovário operado retoma sua forma normal e não costuma ser necessário repetir exames de imagem logo após a cirurgia.
Muito do que se passa em termos de recomendações pós-operatórias tem relação com a idade da paciente, doenças prévias, seu estado geral, seu perfil, profissão, grau de atividade física e alguns outros fatores individuais a ser observados pelo profissional.
O post Saiba o que é a Ooforoplastia apareceu primeiro em Dra Juliana Teixeira Ribeiro.
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