Muito se fala sobre a alimentação saudável e a importância deste hábito para a saúde. No entanto, este assunto é repleto de informações erradas que podem atrapalhar o consumo de nutrientes necessários ao nosso organismo.
Quantas vezes você já não acreditou em algo e pouco tempo depois surgiram informações completamente diferentes?
Então, neste texto vamos trazer algumas informações para te ajudar neste processo de aprender a se alimentar bem!
Desmistificar informações que crescemos acreditando nem sempre é fácil!
Mas o lado bom é que, atualmente, temos cada vez mais estudos que nos trazem novos conhecimentos, essenciais para embasar nossa tomada de decisões e mudanças de hábitos.
Vamos então falar sobre alguns mitos e verdades:
Cálcio e outros minerais são encontrados no solo e são absorvidos pelas plantas. O cálcio presente no leite de vaca, por exemplo, tem origem nas plantas ricas neste elemento que os animais consomem.
O cálcio presente no leite e derivados é melhor absorvido, mas não é a única fonte possível deste alimento.
Tofu, brócolis e outras folhas verdes escuras, aveia (grão integral), gergelim e grão de bico são fontes vegetais deste nutriente.
Alimentos, como por exemplo, feijão, lentilha, nozes, grãos integrais e vegetais fornecem muita proteína, além de fibras e outras vitaminas e minerais não encontrados em produtos de origem animal, como carne, peixes, aves, ovos e laticínios.
Inclusive, de acordo com informações do Institute of Food Technologists (IFT), a maioria das pessoas adultas consomem muito mais proteína por dia do que o necessário.
O excesso de proteína é armazenado como gordura e pode levar ao ganho de peso ou impedir a perda de peso, além de sobrecarregar os rins.
Nem todos os carboidratos são iguais. Carboidratos vindos de vegetais integrais, frutas, grãos integrais, feijões e leguminosas fornecem energia, nutrientes e são escolhas de carboidratos que promovem a saúde.
Carboidrato ruim é aquele proveniente de alimentos ultraprocessados e açucarados, como farinhas, biscoitos, refrigerantes e demais guloseimas.
Realmente, os sucos naturais não adoçados podem ser mais saudáveis que refrigerantes ou sucos de caixinha, por exemplo. No entanto, os sucos de fruta no geral não têm a fibra para diminuir a absorção da frutose e evitar, assim, a elevação da glicemia.
Sucos, principalmente os artificiais, contêm adição de açúcar além da frutose, e pioram o controle glicêmico, sem trazer saciedade.
Adoçantes artificiais podem provocar danos no sistema nervoso central, elevar a glicemia e aumentar a vontade de comer doces.
Além disso, em excesso podem provocar espasmos musculares, cefaléia, queda de cabelo e fibromialgia.
Se precisar adoçar alguma receita, prefira mel ou açúcar menos processado possível, em pequenas quantidades.
A gordura é um nutriente essencial ao organismo. Além de fonte de energia, ajuda na produção de hormônios, manutenção da estrutura das células e transporte de proteínas, por exemplo.
O que ocorre é uma confusão em relação aos tipos de gorduras.
Então, as gorduras trans e saturadas são as que você deve evitar.
Já as mono e poliinsaturadas são aquelas que devemos consumir (com moderação, claro!), pois ajudam na redução do colesterol LDL (conhecido como “colesterol ruim”), transportam nutrientes para dentro das células e são essenciais na produção dos hormônios.
Fontes de gorduras insaturadas:
Fontes de gorduras saturadas
Já a gordura trans, também conhecida como óleo hidrogenado, é proveniente da ação do homem e realmente faz mal para nosso organismo.
Por exemplo, levam à obesidade, aumento do “colesterol ruim”, diabetes, inflamação do corpo, diminuição da imunidade e entupimento de veias e artérias.
Encontramos esse tipo de gordura em alimentos industrializados, por exemplo:
Agora que falamos dos mitos e verdades sobre alimentação, devemos destacar que, tão importante quanto a origem do alimento, é a forma como ele é incluído na dieta.
Então, quanto mais natural e menos processado (mais parecido com a forma que é encontrado na natureza), mais saudável será!
Daí surge o conceito da alimentação “plant based”, uma forma de se alimentar baseada no consumo de alimentos vegetais e integrais.
A ideia é reduzir ou eliminar o consumo de alimentos de origem animal (para no máximo 5% das calorias) e, principalmente, evitar ultraprocessados (reduzir para no máximo 3% das calorias).
Esta dieta é benéfica ao nosso organismo, pois fornece um maior aporte de nutrientes e estimula o consumo de alimentos com ação antioxidante e anti-inflamatória.
Temos um artigo que fala sobre a alimentação “plant based” e você poderá ler mais clicando aqui.
Sabemos que ter uma alimentação saudável é essencial para garantir mais saúde e bem-estar, além de qualidade de vida e longevidade.
No entanto, aprender mais sobre o assunto e mudar os hábitos alimentares não é algo simples.
Mesmo que você não siga uma dieta plant based, quanto mais próximo deste tipo de alimentação você estiver, mais saudável será o seu prato.
Por isso, caso seja do seu interesse, procure especialistas para te auxiliar a fazer mudanças de forma consciente e prazerosa!
Ginecologista e Obstetra de formação, eu acredito que informação é a maior forma de poder que podemos ter. Como médica, tenho a missão de trazer a vocês o maior número de informações possíveis, a fim de poder ajudá-las a participar ativamente do cuidado da sua saúde.
Acredito que a prevenção é a melhor escolha sempre e que o engajamento da paciente no tratamento é a melhor forma de ele dar certo.
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