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Isso acontece, pois as anomalias uterinas normalmente não são acompanhadas de sintomas e, geralmente, apenas são descobertas acidentalmente em exames de rotina ou durante investigações de fertilidade.
Contudo, conhecer a existência dessa condição é importante, sobretudo durante a gestação, para garantir o desenvolvimento saudável e seguro do bebê.
Continue lendo e saiba mais sobre as malformações uterinas!
As malformações uterinas, também conhecidas como anomalia Mülleriana, ocorrem quando o útero apresenta características diferentes daquelas consideradas normais, causadas por falhas na recanalização dos ductos de Müller ou por defeitos na fusão embriológica.
Além disso, algumas mulheres podem simplesmente não possuir o órgão (agenesia uterina total), apesar desta alternativa ser extremamente rara.
Sabemos que as anomalias Müllerianas ainda não são amplamente conhecidas. Inclusive, existem muitos sistemas de classificação propostos e o mais utilizado até o momento é o da American Fertility Society (AFS), atualizado em 2021.
De acordo com a organização, os defeitos uterinos mais comuns são:
Agenesia: significa ausência de formação de um órgão. Nestes casos, pode haver a presença de cornos uterinos rudimentares ou nenhuma estrutura uterina.
Defeitos de fusão lateral: são o tipo mais comum e, dentre estes defeitos, temos o útero septado (parcial ou completo), útero arqueado, útero unicorno, útero bicorno.
Defeitos de fusão vertical: são resultado de defeitos na recanalização vaginal, resultando na formação de septos vaginais.
Com base nesses defeitos, temos 9 categorias de anomalias Müllerianas:
Você poderá ler mais sobre o útero septado em nosso Blog!
Além disso, o sistema de classificação da American Fertility Society (AFS) traz informações relevantes para cada uma das 9 categorias:
As malformações uterinas são causadas, principalmente, por falhas no desenvolvimento durante o período intrauterino, seja devido à reabsorção dos ductos de Müller ou por conta de defeitos na sua fusão.
Além disso, essas anomalias uterinas congênitas podem ter origem hereditária, como também genética ou esporádica.
Problemas durante a gravidez, como infecção ou uso de alguns medicamentos, também podem desencadear o surgimento da condição.
Por isso, é importante estar acompanhada de um profissional e sempre consultar a médica antes de realizar qualquer tratamento ou intervenção.
Na maioria dos casos, as mulheres com malformações uterinas não apresentam nenhum sintoma ou sinal da presença da condição, inclusive, conseguindo ter filhos naturalmente.
Contudo, quando a malformação uterina tem sintomas e complicações obstétricas, estes normalmente são:
Podemos ter em alguns casos ausência de menstruação com desenvolvimento normal na puberdade, a amenorréia primária.
Além disso, as mulheres com malformações uterinas também podem apresentar anomalias em outros órgãos, como duplicação ureteral ou rim solitário, por serem órgãos próximos e que também se desenvolvem a partir de tubos durante o período embrionário.
Ainda que mulheres com malformações uterinas possam engravidar normalmente — inclusive, sem ao menos saber da existência da condição — em alguns casos, essas anomalias podem dificultar o processo.
Por exemplo, uma mulher com útero unicorno terá maior dificuldade em engravidar, por possuir apenas uma trompa e um órgão uterino pequeno.
Além disso, pacientes com essas condições podem apresentar complicações maiores durante a gravidez ou no parto, significando um maior risco para o bebê.
Portanto, é fundamental ficar atenta aos sinais e realizar os exames periódicos e de rotina indicados pela ginecologista.
Assim, será possível identificar a condição e receber o acompanhamento adequado durante uma provável gestação.
Na maioria dos casos de anomalias uterinas congênitas, o órgão possui um tamanho menor que o normal (ou com divisões diferentes), o que pode dificultar a gestação.
Afinal, o bebê terá menos espaço para se desenvolver, pois o útero nem sempre poderá aumentar seu tamanho para aquele adequado.
Assim, as chances de abortos espontâneos acabam sendo maiores — inclusive por isso, este é um sinal para a presença de malformações uterinas.
Em razão desses riscos, é importante destacar novamente a importância do diagnóstico da condição e o devido acompanhamento da mulher durante a gestação, que necessitará de uma atenção maior da obstetra.
As malformações uterinas podem ser diagnosticadas através de exames como ultrassonografia transvaginal, radiografia com contraste (histerossalpingografia), histerossonografia, ressonância magnética ou laparoscopia. A escolha dependerá dos sintomas e recomendações da ginecologista.
Contudo, por ser uma condição normalmente silenciosa, as anomalias uterinas congênitas costumam ser investigadas apenas se a mulher apresentar um dos sintomas acima ou durante uma investigação de fertilidade feminina.
A única forma de tratamento das malformações uterinas é a intervenção cirúrgica, através da qual poderá ser possível restaurar a estrutura do órgão, a depender do tipo de defeito de formação encontrado.
Diversas são as técnicas cirúrgicas disponíveis e, para determinar o tratamento cirúrgico adequado, devemos analisar qual das malformações uterinas a paciente apresenta.
Por exemplo, poderemos tratar algumas delas, como útero septado, com a histeroscopia, um procedimento no qual utilizamos o histeroscópio, um equipamento que possui uma câmera e nos permite inserir os instrumentos cirúrgicos necessários na cavidade uterina.
No entanto, cada caso será muito particular e demandará uma avaliação criteriosa para definir o procedimento mais adequado.
Assim, é fundamental estar acompanhada de uma ginecologista capacitada e especializada para aumentar as chances de sucesso neste tratamento!
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