Esse problema provoca diferentes tipos de incômodo na área externa do aparelho genital feminino e, geralmente, não possui uma causa identificável.
Dessa forma, a vulvodínia pode afetar negativamente a vida das mulheres, interferindo nas atividades diárias, nas relações sexuais e no bem-estar emocional.
Assim, é importante buscar ajuda se você estiver sofrendo de dor e ardência persistentes na vulva para receber um tratamento adequado para o seu caso.
A vulvodínia, ou vestibulite vulvar, é uma condição caracterizada pela sensação de ardência e dor crônica na região genital feminina, mais especificamente na região da vulva, podendo se estender até o clitóris.
Essa condição pode ser identificada em pacientes de todas as idades, mas é mais comum em mulheres jovens.
Dividimos a vulvodínia em duas principais categorias: vestibulodínia (ou vulvodínia localizada) e a vulvodínia generalizada.
A vestibulodínia refere-se à dor e à sensibilidade concentradas, principalmente, na entrada da vagina, área conhecida como vestíbulo.
Já a vulvodínea generalizada envolve dor e desconforto em toda a área vulvar, incluindo os lábios, o clitóris e a região perineal.
É importante esclarecer que estes sintomas estão presentes na ausência de doenças desencadeantes. E podem ser espontâneos ou estar presentes apenas na presença de estímulos que usualmente não causam dor.
Ainda não compreendemos totalmente as causas exatas dessa condição, mas acredita-se que uma combinação de fatores possa contribuir para o seu desenvolvimento, por exemplo:
Os sintomas da vulvodínia podem variar de pessoa para pessoa, mas geralmente envolvem dor e desconforto crônicos na região vulvar.
Dessa forma, alguns dos sintomas associados a essa condição são:
É importante ressaltar que cada mulher pode experimentar esses incômodos de formas diversas e em diferentes intensidades.
A vulvodínia é diagnosticada quando a mulher apresenta alguns desses sintomas por pelo menos três meses consecutivos.
Além disso, os sintomas podem variar ao longo do tempo, oscilando períodos de melhora e de piora.
Realizar o diagnóstico correto dessa doença é um grande desafio, pois não há um teste específico para essa condição.
Então, devemos avaliar o histórico médico e os sintomas relatados pela paciente.
Um exame físico também pode ser realizado para observar possíveis sinais de inflamação ou irritação na área vulvar.
Além disso, podemos solicitar a realização de exames adicionais, como culturas de secreções, exames de sangue e até mesmo biópsias, no intuito de descartar outras condições.
Assim, o processo de diagnóstico geralmente exige acompanhamento de longa data, frequentemente com várias consultas e a exclusão de outras possíveis causas de dor vulvar, antes de confirmarmos a vulvodínia.
Geralmente, o tratamento da vulvodínia envolve uma abordagem multidisciplinar.
Cada caso varia de uma mulher para outra e o tratamento será direcionado de acordo com a gravidade dos sintomas e as necessidades individuais da paciente.
Inicialmente, podemos recomendar diferentes tipos de medicamentos e lubrificantes para promover o relaxamento dos músculos e aliviar os sintomas relacionados à vulvodínia.
Além disso, a fisioterapia pélvica também pode ser aconselhada, dependendo da situação individual da paciente.
Ademais, mulheres diagnosticadas com vulvodínia precisam evitar o uso de roupas muito justas e optar por calcinhas de algodão mais largas, a fim de permitir uma melhor ventilação na região genital.
Por fim, alguns casos de vulvodínia requerem acompanhamento psicológico, pois traumas e questões emocionais podem estar relacionados à condição.
Assim, embora não haja uma cura fácil para o problema, com o tratamento adequado é possível reduzir consideravelmente os sintomas e melhorar a qualidade de vida da mulher.
Mas, para isso, é preciso contar com ajuda médica especializada que será responsável por realizar uma investigação minuciosa.
Então, caso você identifique algum dos sintomas relacionados à vulvodínia, não deixe de buscar o diagnóstico e tratamento necessários para recuperar sua saúde e bem-estar!
Ginecologista e Obstetra de formação, eu acredito que informação é a maior forma de poder que podemos ter. Como médica, tenho a missão de trazer a vocês o maior número de informações possíveis, a fim de poder ajudá-las a participar ativamente do cuidado da sua saúde.
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