Você sabe quais são os efeitos da sua dieta na qualidade e expectativa de vida?
Envelhecer com qualidade de vida é algo que almejamos, mas nem sempre tomamos as atitudes corretas para que isso aconteça.
Diversas são as ações que devemos adotar para envelhecer com saúde, sendo que cuidar da alimentação é uma das principais.
Outros hábitos são também importantes, como praticar atividades físicas, manejar o estresse e ter uma postura positiva perante a vida.
Este assunto é tão relevante que muitos pesquisadores se dedicam anos estudando a influência do estilo de vida na nossa longevidade.
O Blue Zones é um projeto que estuda regiões do mundo nas quais o número de pessoas centenárias é cerca de três vezes maior que a média mundial.
Além de longevas, esses indivíduos são extremamente ativos e com bom grau de saúde mesmo na velhice.
(Fonte: http://healthylodi.com/tag/blue-zone/)
Neste projeto, os pesquisadores estudaram os hábitos, comportamentos e a relação das pessoas com o meio ambiente.
No que se refere à alimentação, os estudiosos chegaram a algumas conclusões, por exemplo:
O intuito é que a dieta seja Plant Based, ou seja, baseada 95% em vegetais e que apenas 5% dos alimentos tenham origem animal. Além disso, devemos evitar ao máximo consumir os alimentos ultraprocessados.
Outro aspecto importante é o ato de valorizar o momento da refeição. Se sentar à mesa, de preferência com companhia, saborear o alimento e comer sem pressa, atento ao ato de se alimentar.
Uma outra coisa observada foi que as porções geralmente contemplam um grau de enchimento, ou seja, satisfação, de cerca de 80%. O que quer dizer que as pessoas comem sem exagerar.
Além da alimentação, os pesquisadores apontam que a prática de atividades físicas diárias e o convívio social são também essenciais para uma maior longevidade.
Nas Blue Zones as pessoas têm um estilo de vida ativo: cuidam de suas hortas ou jardins, visitam os amigos a pé, andam pela cidade, e, de modo geral, têm um comportamento que valoriza a movimentação do corpo em vez de passar horas sentado vendo TV ou no computador.
Um disruptor endócrino é uma substância que interfere no funcionamento do sistema endócrino, ou seja, na síntese, secreção, transporte, metabolismo, e ação dos hormônios do nosso corpo.
Muitas substâncias podem ser consideradas como disruptores endócrinos, como os pesticidas, metais pesados, e também alimentos ultraprocessados armazenados em embalagens que contenham ftalatos e bisfenol.
O problema não é só a embalagem. Os alimentos ultraprocessados são aqueles que passaram por tantos processos químicos que perderam quase completamente as características de seu componente natural.
Costumam ser muito calóricos, com grande teor de sal ou açúcar, e pobres em fibras, de modo que o seu consumo favorece o ganho de peso e obesidade, sem no entanto trazer saciedade.
Imagine o milho como alimento natural, integral. A pipoca feita do grão de milho é um alimento processado. O salgadinho de milho, que além do milho tem várias outras substâncias para que tenha aquela forma, cheiro, consistência e durabilidade é um alimento ultraprocessado.
Ao pegar uma embalagem, quanto maior a lista de ingredientes, especialmente aqueles nomes enormes de coisas que você não sabe o que é ou não têm fácil na sua cozinha, você saberá que está diante de um ultraprocessado.
Como consequência dos prejuízos desse tipo de comida ao nosso corpo, podemos citar:
Dessa forma, fica evidente a necessidade de reduzir o consumo deste tipo de alimento e focar em uma dieta mais natural e saudável.
A dieta Plant Based baseia-se em uma alimentação baseada predominantemente em alimentos vegetais e integrais. Assim, a recomendação é realizar refeições que contenham ingredientes frescos vegetais e alimentos minimamente processados.
Isso porque, esses alimentos fornecem um grande aporte de nutrientes ao organismo e possuem antioxidantes e ação anti-inflamatória.
Como principais vantagens da dieta Plant Based podemos citar:
Uma dieta inadequada traz diversos malefícios para a saúde. Para as mulheres, pode estar associada a problemas como dor pélvica crônica e corrimentos fora do padrão considerado normal.
A dor na região pélvica afeta uma quantidade significativa de mulheres, independente da causa base. Em linhas gerais, estão relacionadas a problemas nos órgãos reprodutivos ou do trato gastrointestinal, na maior parte dos casos.
Por exemplo, alimentos gordurosos, ricos em cafeína ou a bebida alcoólica podem provocar irritações no intestino que podem causar dores fortes e prolongadas.
Além disso, estes alimentos podem também potencializar as cólicas menstruais, já que inibem a absorção do magnésio, que alivia as dores, além de estimular a contratilidade uterina, uma das causas de cólicas.
Nestes casos, alimentos benéficos seriam aqueles com propriedades anti-inflamatórias, como as frutas vermelhas, peixes ricos em ômega 3, chás de melissa e camomila.
Oleaginosas também podem ser úteis, pois contêm magnésio, que ajuda no relaxamento da musculatura.
No que diz respeito à ocorrência de corrimentos, o excesso de doces e carboidratos simples podem tornar o pH vaginal mais ácido, causando um desequilíbrio na flora vaginal, o que pode facilitar o crescimento de fungos, tipo cândida.
Novamente, devemos frisar que o consumo de alimentos menos processados e mais naturais é fundamental para evitar estes problemas e garantir uma melhor qualidade de vida.
A médica Ginecologista é a profissional responsável pela saúde da mulher em todas as fases da vida, especialmente após a puberdade.
Inclusive, muitas mulheres têm o hábito de passar por consultas periódicas somente com a ginecologista.
Dessa forma, será esta profissional que irá atuar na prevenção, diagnóstico e tratamento de diversas doenças, além de encaminhar a paciente para outras especialidades, quando necessário.
Sendo assim, é positivo procurar uma Ginecologista que tenha uma visão mais ampla e possa orientar na promoção da saúde da mulher como um todo, inclusive, do ponto de vista alimentar.
O post Efeitos da dieta na qualidade e expectativa de vida apareceu primeiro em Dra Juliana Teixeira Ribeiro.
Ginecologista e Obstetra de formação, eu acredito que informação é a maior forma de poder que podemos ter. Como médica, tenho a missão de trazer a vocês o maior número de informações possíveis, a fim de poder ajudá-las a participar ativamente do cuidado da sua saúde.
Acredito que a prevenção é a melhor escolha sempre e que o engajamento da paciente no tratamento é a melhor forma de ele dar certo.
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