Essa condição é mais comum entre as mulheres, especialmente após a menopausa, sendo considerada o segundo maior problema de saúde a nível mundial, perdendo apenas para as doenças cardiovasculares.
A perda óssea ocorre gradualmente ao longo do tempo e, muitas vezes, não apresenta sintomas até que uma fratura ocorra.
A prevenção e o tratamento da osteoporose pós-menopausa envolvem uma combinação de mudanças no estilo de vida, como exercícios físicos e alimentação saudável, além do uso de medicamentos.
A osteoporose é uma condição reconhecida pela rápida redução da massa óssea, um processo natural que ocorre durante o envelhecimento.
Isso pode acontecer devido a diminuição na capacidade dos ossos absorverem cálcio e minerais, o que os torna mais frágeis e vulneráveis às fraturas.
A osteoporose afeta, principalmente, as mulheres - de cada quatro pacientes diagnosticados, três são do sexo feminino - e a incidência é maior na fase pós-menopausa.
Durante esse período, as mulheres estão mais propensas porque há um desequilíbrio hormonal característico, o que resulta na diminuição da produção do estrogênio.
Este hormônio é importante, pois auxilia o depósito de minerais e cálcio nos ossos, ou seja, sua diminuição interfere neste processo.
Normalmente, a coluna vertebral, o punho e o colo do fêmur são os locais mais afetados por essa doença.
Por isso, é crucial que as mulheres recebam cuidados médicos durante e após a menopausa para prevenir e tratar a osteoporose.
A osteoporose é uma doença que geralmente não apresenta sintomas em seus estágios iniciais.
Porém, à medida em que a perda óssea avança, essa condição pode causar alguns incômodos:
O diagnóstico da osteoporose é feito através de exames que avaliam a densidade mineral óssea, sendo a densitometria óssea o mais comum.
Esse é um exame pouco invasivo e eficiente para identificar a osteoporose ainda nos primeiros estágios, o que possibilita o tratamento imediato e evita que o diagnóstico ocorra somente após uma fratura.
Normalmente, realiza-se a densitometria na coluna vertebral e no fêmur.
Pode ocorrer do resultado do exame indicar a osteopenia, uma perda óssea menos grave, mas que já é um ponto de atenção, pois pode levar à fraturas e evoluir para a osteoporose.
Ademais, podemos também solicitar outros exames para avaliar a saúde óssea da paciente, como exames de sangue para verificar os níveis de cálcio e vitamina D, além dos hormônios relacionados ao metabolismo ósseo.
Uma vez diagnosticada, o tratamento da osteoporose em mulheres envolve uma combinação de mudanças no estilo de vida e medicação.
Geralmente, indica-se a ingestão de alimentos ricos em cálcio, prática de atividade física, além da suplementação com cálcio e vitamina D.
No geral, esta vitamina aumenta a absorção do mineral no intestino, sendo importante fazer a suplementação combinada.
Em termos de medicação, frequentemente, os bisfosfonatos são prescritos porque previnem a progressão da condição e ajudam a reduzir o risco de fraturas.
Além disso, quando falamos de mulheres na pós-menopausa, terapias hormonais que ajudam a repor o estrogênio perdido também podem contribuir para o tratamento, apesar de demandar uma avaliação mais criteriosa para sua adoção.
A prevenção da osteoporose na menopausa é muito importante para evitar fraturas nos ossos e a diminuição da qualidade de vida da mulher nesta fase.
Assim, separamos algumas atitudes que poderão ajudar:
Além disso, recomenda-se que mulheres após a menopausa façam o exame de densitometria óssea nas consultas de rotina para identificar a doença precocemente e atuar de forma a prevenir sua evolução.
Em casos de pacientes que possuem fatores de risco adicionais, como histórico familiar de osteoporose, uso prolongado de corticoides ou doenças que afetam a estrutura óssea, o exame pode ser indicado em idades mais precoces.
Então, fique atenta aos cuidados relacionados a sua saúde no período pós-menopausa e conte com a ginecologista para tirar todas as suas dúvidas!
Ginecologista e Obstetra de formação, eu acredito que informação é a maior forma de poder que podemos ter. Como médica, tenho a missão de trazer a vocês o maior número de informações possíveis, a fim de poder ajudá-las a participar ativamente do cuidado da sua saúde.
Acredito que a prevenção é a melhor escolha sempre e que o engajamento da paciente no tratamento é a melhor forma de ele dar certo.
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