Os ovários são responsáveis pela produção de hormônios sexuais (estrógeno e progesterona), testosterona e óvulos.
No entanto, pode ocorrer deste órgão complexo sofrer com a proliferação descontrolada de diferentes tipos de células, dando origem aos tumores.
Nesse sentido, é essencial buscar informações claras para entender os diferentes aspectos relacionados a tumores ovarianos e contar com o acompanhamento próximo da ginecologista.
Acompanhe neste artigo!
Um tumor no ovário é um crescimento anormal de células que se formam nos ovários, órgãos do sistema reprodutor feminino.
Esses tumores podem ser classificados como benignos (não cancerígenos) ou malignos (cancerígenos).
Existem três categorias principais de tumores ovarianos:
Como dito acima, alguns desses tumores são benignos, permanecendo confinados ao ovário e não se espalhando para outras áreas do corpo.
No entanto, os tumores ovarianos malignos ou de baixo potencial de malignidade (limítrofes) têm a capacidade de se disseminar para outras partes do organismo.
Existem mais de dez tipos diferentes de câncer de ovário, que se originam a partir da multiplicação desordenada de diferentes tipos de células desse órgão.
Você pode ler mais sobre o câncer de ovário no nosso Blog!
O tumor no ovário é uma condição que, frequentemente, não apresenta sintomas evidentes em seus estágios iniciais, o que torna o diagnóstico bastante desafiador.
Então, na maioria dos casos, as mulheres não manifestam sinais até que a doença atinja estágios mais avançados.
Já quando os sintomas se tornam perceptíveis, eles geralmente incluem:
Ressaltamos que, quando descobrimos o tumor na fase inicial, a taxa de sobrevida fica em torno de 90% das pacientes.
Em casos mais avançados, esta taxa cai para 50% ou menos, mas ainda assim o tratamento é possível.
Existem vários fatores de risco associados ao desenvolvimento de tumores no ovário, como por exemplo:
É fundamental lembrar que a presença de um ou mais desses fatores de risco não determina o desenvolvimento da doença.
Além disso, mulheres sem fatores de risco também podem desenvolver tumor no ovário.
A detecção do tumor no ovário inicia-se com uma análise médica minuciosa, que engloba a revisão detalhada do histórico médico da paciente e a realização de um exame físico.
Adicionalmente, para confirmar o diagnóstico, são empregados exames de imagem, como ultrassonografia, tomografia ou ressonância magnética.
A mensuração das proteínas no sangue, conhecidas como marcadores tumorais, como o CA-125, é frequentemente utilizada para este propósito, embora sua precisão não seja absoluta.
Mesmo assim, esse marcador tumoral é valioso no monitoramento pós-tratamento, podendo indicar a possibilidade de recorrência da doença.
Em situações de incerteza, a videolaparoscopia exploratória e a remoção de toda a lesão para biópsia podem ser consideradas.
Isso ocorre porque a biópsia convencional, que envolve a retirada de uma pequena parte do ovário de maneira não invasiva, apresenta riscos de disseminação de células cancerígenas no abdome da paciente.
Para casos avançados, exames como raio X do tórax, tomografia computadorizada e avaliação da função renal e hepática podem ser requisitados para investigar possíveis metástases.
Caso seja confirmada a malignidade do tumor no ovário, o tratamento dependerá do estágio da doença, bem como das condições de saúde específicas da paciente.
Nos casos de tumores em estágio inicial, é necessário realizar o estadiamento para determinar precisamente a extensão do câncer.
Em estágios avançados da doença, a taxa de sobrevivência pode ser aumentada com a remoção agressiva de todos os tumores visíveis.
É importante notar que, exceção feita às mulheres portadoras de câncer de baixo grau em estágio inicial, a maioria das pacientes deve ser submetida à quimioterapia após a cirurgia.
A quimioterapia é fundamental para atingir células cancerígenas que podem ter se espalhado, mesmo que não sejam visíveis durante a cirurgia.
Além disso, o acompanhamento médico regular é essencial para monitorar a resposta ao tratamento e ajustar as estratégias conforme necessário.
Reforçamos que não há medidas específicas conhecidas para prevenir completamente o câncer de ovário.
Porém, adotar um estilo de vida saudável, manter um peso adequado, evitar o tabagismo, e manter seus exames ginecológicos em dia pode contribuir para reduzir o risco dessa e de outras condições.
Devemos lembrar que o câncer de ovário é silencioso no seu início, mas é exatamente nessa fase que ele é mais fácil de tratar.
Então, estar atenta às mudanças no seu corpo e marcar consultas regulares com a ginecologista para realizar os exames de rotina é fundamental para detectar eventuais problemas em sua fase inicial.
Assim, em caso de dúvida ou suspeita de alterações na sua saúde, agende uma consulta com a especialista imediatamente!
Ginecologista e Obstetra de formação, eu acredito que informação é a maior forma de poder que podemos ter. Como médica, tenho a missão de trazer a vocês o maior número de informações possíveis, a fim de poder ajudá-las a participar ativamente do cuidado da sua saúde.
Acredito que a prevenção é a melhor escolha sempre e que o engajamento da paciente no tratamento é a melhor forma de ele dar certo.
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