Pode afetar os tecidos gastrointestinais profundamente, comprometendo todas as camadas da parede intestinal e é um fator de risco para o câncer de intestino.
Seus principais sintomas são dor abdominal, diarreia crônica com sangue ou não, dificuldade de absorção dos nutrientes e consequente déficit nutricional e calórico, fraqueza e perda de peso..
Apesar de ser mais rara, sua ocorrência na região genital é possível, causando úlceras cutâneas dolorosas que podem ser arroxeadas e apresentar nódulos.
Normalmente, 2/3 dos pacientes de 8 a 18 anos que sofrem com a doença apresentam a manifestação em outras áreas do corpo, como por exemplo, na região genital, extremidades inferiores, face, lábios ou nas regiões das articulações.
Além disso, pode ocorrer da paciente ter somente o Crohn genital, sem acometimento do intestino.
Podemos citar como principais sintomas da doença:
Além disso, a paciente pode ter diversos outros sintomas, como lesões na pele, inflamação nos olhos, dores articulares, pedras nos rins e na vesícula.
Em casos da doença de Crohn genital, poderão surgir na vulva, virilha e região perianal os seguintes sintomas:
A causa desta doença é desconhecida, mas há indícios que esteja associada a uma desregulação do sistema imunológico e predisposição genética.
Então, esses fatores associados a hábitos alimentares não saudáveis, tabagismo, estresse e ansiedade podem ser agravantes para o desenvolvimento desta condição.
A doença de Crohn apresenta um difícil diagnóstico, seja ela em sua forma mais comum - no intestino - ou na região genital.
Normalmente, fazemos uma análise completa da história da paciente e exames físicos na primeira consulta, e podemos solicitar uma série de exames complementares, por exemplo:
Como os sintomas iniciais usualmente são gastrointestinais, este tipo de avaliação costuma ser realizado por Gastroenterologistas ou Coloproctologistas.
Assim, poderemos descartar a existência de diversas outras patologias, bem como delimitar a extensão e a gravidade dos danos da doença.
Inicialmente, devemos deixar claro que a doença de Crohn não tem cura e o tratamento visa controlar a inflamação e os sintomas, bem como evitar as recidivas. Com o uso de medicação e controle clínico adequado, os sintomas podem entrar em remissão, entretanto.
Então, as abordagens dependerão do grau de evolução da doença, que pode ser leve, moderada ou grave. Por exemplo, nas fases agudas, o uso de corticosteróides por via oral pode ser necessário.
A intervenção cirúrgica costuma ser rara, mas pode ocorrer em quadros de obstrução intestinal, hemorragias, fístulas e doença perineal.
Quando a doença afeta a região genital, cuidar das feridas com anti-sépticos e pomadas específicas será fundamental. Além disso, poderemos administrar antibióticos ou antifúngicos, caso a paciente apresente um quadro de infecção no local.
Algumas medidas, como uso de roupas íntimas com compressão, podem ser úteis para ajudar a reduzir o inchaço.
Em casos mais raros, cirurgias para remover um excesso de pele no local podem ser necessárias.
Um ponto fundamental para o tratamento desta doença será a alimentação, evitando alimentos que possam irritar o intestino, por exemplo:
Ademais, recomendamos que estas pacientes evitem ao máximo o estresse e a ansiedade, que podem agravar a doença.
Então, caso você esteja com feridas na vulva e outros sintomas descritos, procure o quanto antes a Ginecologista para fazer um diagnóstico preciso e iniciar o tratamento mais indicado para seu caso!
Se os sintomas forem exclusivamente intestinais, Coloprocto ou Gastroenterologista devem ser as primeiras opções.
Ginecologista e Obstetra de formação, eu acredito que informação é a maior forma de poder que podemos ter. Como médica, tenho a missão de trazer a vocês o maior número de informações possíveis, a fim de poder ajudá-las a participar ativamente do cuidado da sua saúde.
Acredito que a prevenção é a melhor escolha sempre e que o engajamento da paciente no tratamento é a melhor forma de ele dar certo.
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