Lembrando que toda forma de contracepção de emergência é indicada somente para situações especiais ou exceções, por exemplo, na falha do preservativo, coito sem proteção ou em casos de abuso sexual.
Atualmente, contamos com duas principais ferramentas para tal: a pílula do dia seguinte (que pode ter diferentes composições hormonais) e o DIU de cobre. Além disso, estudos recentes estão ainda avaliando a eficácia do DIU hormonal para este fim.
Neste ponto, é fundamental destacar que todo método contraceptivo de emergência é eficaz somente nos primeiros dias após a relação sexual, antes que o óvulo seja liberado pelo ovário e antes que a fertilização ocorra.
Então, as pílulas hormonais terão eficácia se forem usadas em até 72 horas do coito e o DIU de cobre em até 120 horas.
Fica o alerta que, quanto mais o tempo passa, menor é a eficácia dos métodos de emergência, ou seja, devemos usá-los o quanto antes para evitar a gravidez indesejada.
Temos um artigo que fala sobre a eficácia da pílula do dia seguinte e você poderá ler mais no nosso Blog.
O DIU é uma haste maleável em forma de “T” revestida por cobre que inserimos dentro do útero.
Atua através da liberação de pequenas quantidades de cobre, que causa alterações no endométrio, no muco e na movimentação das trompas evitando, assim, a fertilização.
É um método de contracepção de emergência aprovado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e deve ser inserido, no máximo, até 120 horas após o coito e antes que a ovulação e fertilização já tenha ocorrido.
Então, se utilizado corretamente, terá elevada eficácia (superior a 99%) e a vantagem que a mulher já estará protegida contra a gravidez indesejada nas próximas relações.
Assim, além do DIU de cobre ser um método seguro de contracepção de emergência é aquele mais eficaz atualmente disponível.
No entanto, caso a relação sexual tenha acontecido no período fértil (após a ocorrência da ovulação), as chances do uso do DIU (ou de qualquer outro método de emergência) ser eficaz são muito baixas.
A maioria das mulheres podem utilizar o DIU de cobre como método contraceptivo de emergência, com algumas exceções:
A Ginecologista é a médica que faz a colocação do DIU e o procedimento pode ocorrer no próprio consultório levando cerca de 10 a 15 minutos.
Em casos especiais, poderemos fazer uma sedação (anestesia leve) no centro cirúrgico, com alta no mesmo dia.
Então, o dispositivo fica inteiramente dentro do útero e um fio fininho, que é preso na extremidade inferior do dispositivo, ficará fora do útero pelo seu orifício externo do colo (mas dentro da vagina).
A presença do fio serve para controle de que o DIU permanece no lugar e ajudará o médico no futuro, quando for o momento da extração ou troca do mesmo.
Este fio é acessível durante o exame ginecológico e a paciente pode senti-lo caso introduza um dedo no interior da vagina.
Contudo, a mulher não sentirá nem o fio nem o DIU nas atividades do dia a dia e o parceiro também não costuma percebê-los durante as relações sexuais.
Este é um método que apresenta diversos benefícios, seja como contraceptivo de emergência, ou como método de anticoncepção padrão.
A principal vantagem em ambos os casos é sua eficácia, que fica superior a 99%, se utilizado corretamente.
Além disso, podemos citar como outros pontos positivos:
Temos um artigo que traz mais detalhes sobre o uso do DIU de cobre no nosso Blog.
Conhecer todas nossas opções é fundamental para evitar uma gestação não planejada com segurança.
Claro que o uso de um método contraceptivo padrão de maneira adequada é o melhor caminho a seguir. No entanto, caso você se depare com alguma situação de emergência, não deixe de procurar ajuda médica imediatamente.
Lembre que, quando o assunto é a contracepção de emergência, quanto antes agirmos, melhor!
Ginecologista e Obstetra de formação, eu acredito que informação é a maior forma de poder que podemos ter. Como médica, tenho a missão de trazer a vocês o maior número de informações possíveis, a fim de poder ajudá-las a participar ativamente do cuidado da sua saúde.
Acredito que a prevenção é a melhor escolha sempre e que o engajamento da paciente no tratamento é a melhor forma de ele dar certo.
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