A prolactina desempenha um papel essencial na regulação da lactação, entre outras funções.
Portanto, quando os níveis de prolactina estão desequilibrados, isso pode levar a uma série de sintomas e complicações.
Assim, é importante identificar a causa da hiperprolactinemia, pois o tratamento irá variar de acordo com o motivo do problema.
Acompanhe neste artigo!
A hiperprolactinemia é uma condição médica caracterizada pela elevação dos níveis de prolactina no sangue, substância também conhecida como hormônio do leite.
A prolactina é responsável pelo desenvolvimento e manutenção das glândulas mamárias, particularmente durante a gestação e a lactação.
Então, o aumento dos níveis de prolactina é muito importante para o organismo da mulher, principalmente para as mães durante o período de amamentação.
Entretanto, quando a mulher não está grávida ou amamentando, níveis elevados de prolactina podem causar certos problemas de saúde.
Entre as principais causas dessa condição estão:
Os sintomas dessa condição costumam variar de mulher para mulher e dependem, em parte, da causa subjacente da hiperprolactinemia e da intensidade do problema.
A combinação de sintomas mais clássica que leva à suspeita de tal diagnóstico é a ausência ou irregularidade da menstruação associada à perda de secreção leitosa pelos mamilos das duas mamas.
Dentre os sinais mais comuns da hiperprolactinemia podemos listar:
Além disso, algumas mulheres com níveis moderadamente elevados de prolactina podem não apresentar sintomas visíveis.
Dessa forma, ressaltamos a importância da avaliação médica e exames regulares para identificar a condição e determinar o tratamento mais apropriado.
A glândula hipófise que produz a prolactina é a mesma que produz os hormônios FSH e LH, responsáveis pelo controle do funcionamento dos ovários.
Tanto lesões nesta glândula quanto a presença da prolactina em níveis aumentados podem causar a supressão da produção destes hormônios ou a mudança no padrão de sua produção, fazendo com que os ovários não sejam estimulados de modo adequado.
Desta forma, a ovulação não acontece ou acontece de modo esporádico, levando aos quadros de amenorréia ou ciclos irregulares, dependendo do grau de inibição do eixo regulador da função ovariana.
Inicialmente, realizamos uma entrevista detalhada com a paciente e um exame físico completo para identificar possíveis sinais e sintomas associados à hiperprolactinemia.
Em seguida, solicitamos a medição dos níveis de prolactina no sangue, pois a elevação desses níveis é o primeiro indicativo da condição.
É importante que esse exame seja feito de manhã, já que os níveis de prolactina podem variar ao longo do dia.
Nos casos em que os níveis de prolactina estão realmente elevados, podemos solicitar exames de imagem para identificar a causa subjacente.
A ressonância magnética, por exemplo, é frequentemente solicitada para verificar a presença de tumores na glândula pituitária (hipófise).
Ademais, torna-se necessário excluir outras possíveis causas de hiperprolactinemia, como hipotireoidismo, uso de medicamentos que aumentam os níveis de prolactina ou lesões nas mamas que afetam os nervos responsáveis pelo controle da produção de prolactina.
Nesta imagem temos a glândula tireoide. Redução na produção dos hormônios tireoidianos, que causam o hipotireoidismo, aumentam a produção de TSH pela hipófise, que por sua vez é um estímulo à produção de prolactina.
Uma vez estabelecido o diagnóstico, trabalhamos em conjunto com a paciente para desenvolver um plano de tratamento personalizado.
Algumas pacientes com hiperprolactinemia leve ou transitória podem não necessitar de tratamento específico, mas devem passar por acompanhamento médico regular para monitorar os níveis de prolactina e quaisquer sintomas que possam surgir.
Quando a hiperprolactinemia é causada pelo uso de medicamentos, é preciso fazer ajustes e, se possível, encontrar outras alternativas que não interfiram nos níveis de prolactina.
No caso dos prolactinomas, que são tumores na glândula pituitária, o tratamento inicial geralmente envolve o uso de medicamentos.
Esses medicamentos têm a finalidade de reduzir os níveis elevados de prolactina e diminuir o tamanho do tumor.
É fundamental destacar que o tratamento da hiperprolactinemia deve ser totalmente individualizado, levando em consideração fatores como a causa da condição, a gravidade dos sintomas e a resposta ao tratamento.
Além disso, em muitos casos, o tratamento pode ser necessário a longo prazo para controlar eficazmente a condição.
Em primeiro lugar, caso você use medicamentos que possam aumentar os níveis de prolactina, como alguns antipsicóticos ou antidepressivos, é preciso seguir à risca as recomendações médicas.
É importante estar também atenta a qualquer efeito colateral ou sintoma novo que possa estar experimentando.
Ademais, como mencionado, algumas condições médicas, como hipotireoidismo, podem contribuir para a hiperprolactinemia.
Nesse caso, é preciso realizar um tratamento de reposição de hormônio tireoidiano.
Assim, deve-se certificar de que qualquer condição seja devidamente diagnosticada e tratada para evitar complicações.
Por fim, lembramos que é preciso realizar consultas médicas de rotina para rastrear qualquer problema de saúde, incluindo distúrbios hormonais.
Isso pode ajudar na identificação de problemas de saúde antes que se tornem graves.
Então, em caso de dúvida ou ao perceber qualquer sintoma irregular, agende uma consulta com a ginecologista imediatamente.
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