A campanha Março Amarelo tem como objetivo a conscientização da população sobre endometriose, uma inflamação crônica no sistema reprodutor feminino e que pode trazer algumas consequências para a mulher.
O objetivo da campanha é informar sobre o que é a doença, suas causas, sintomas, métodos diagnósticos, tudo para que ao ficar mais atentos, as alterações clínicas sejam prontamente avaliadas, pois é muito comum que as mulheres sofram por anos com os sintomas sem ter um diagnóstico adequado.
No mês da mulher e no Março Amarelo, reforçamos ainda mais a importância de cuidar da saúde.
A endometriose é caracterizada pela presença de endométrio atípico fora da cavidade que reveste o interior do útero.
É dito atípico, pois diferente do endométrio normal, na endometriose as células endometriais tem capacidade de multiplicação, invasão e promover a inflamação, com diferente potencial de resposta a hormônios quando comparada ao endométrio normal.
A campanha Março Amarelo se mostra importante porque a doença pode acometer mulheres a partir da primeira menstruação, limitando sua qualidade de vida em longo prazo.
Outro motivo da conscientização a partir do Março Amarelo é a quantidade de casos, estima-se que mais de seis milhões de mulheres no Brasil são afetadas pela doença.
A origem do problema ainda não é totalmente conhecida e por isso é algo que gera controvérsia.
Algumas explicações já são registradas como possíveis, tais como:
No Março Amarelo, mês da conscientização, é importante falar sobre os sintomas que a doença causa , sempre ressaltando que cada mulher pode ter a sua experiência quanto ao que sente.
Os sintomas mais comuns são:
A conscientização sobre a doença é importante porque ela causa cerca de 40 a 50% dos casos de infertilidade entre as mulheres. Outro fator é que mulheres com endometriose possuem maior chance de ter outras síndromes dolorosas, tais como enxaqueca, vulvodinia, fibromialgia, síndrome do intestino irritável, etc.
É importante notar que nem sempre a paciente que tem muitos sintomas possui muitas lesões, e vice versa. É relativamente frequente encontrar mulheres com lesões graves que apresentam poucos sintomas.
É possível viver com a endometriose. Porém, para isso, é preciso que ela seja detectada e tratada!
O tratamento da doença pode ser cirúrgico, medicamentoso ou integrado.
Grande parte das mulheres ficará sem sintomas com tratamento farmacológico. Entre as drogas utilizadas podemos citar:
Importante também é lembrar que endometriose é uma doença crônica, e que uma vez optado pelo tratamento cirúrgico, devem ser removidas todas as lesões, para minimizar o risco de retorno na doença. Quando a remoção não é completa, a chance de manutenção dos sintomas ou rápido retorno dos mesmo é bastante alta, bem como progressão das lesões.
Além disso, devido potencial de limitação e impacto na qualidade de vida, é importante associar outras modalidades de tratamento, tais como: fisioterapia pélvica, acompanhamento com especialista em dor, psicoterapia, acupuntura, mindfullness .
Infelizmente não existe exame ou medicamento ou conduta que possa ser tomada a fim de prevenir o surgimento da doença, porém ao ficar de olho nos sintomas, o diagnóstico e tratamento podem ser feitos de modo mais rápido.
Uma atitude positiva em torno da endometriose, adesão ao tratamento proposto, associação com modalidades de melhora no bem estar, tais como alimentação saudável, prática de atividades físicas, meditação e mindfulness ajudam a proporcionar uma boa qualidade de vida às pacientes.
Se você tem muitas cólicas menstruais ou dor para ter relações sexuais, converse com sua Ginecologista !
O post Campanha Março Amarelo para Endometriose apareceu primeiro em Dra Juliana Teixeira Ribeiro.
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Acredito que a prevenção é a melhor escolha sempre e que o engajamento da paciente no tratamento é a melhor forma de ele dar certo.
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