É nesse período que a mulher fica fértil e tem chances de engravidar!
A ovulação é regulada por um complexo sistema hormonal do corpo feminino e muitas pacientes ficam em dúvida sobre como ele ocorre e quais são os sinais.
Independentemente se você estiver desejando engravidar ou querendo evitar a concepção, entenda nesse artigo o funcionamento desse sistema e quais são os sinais que o nosso corpo nos dá!
A ovulação é o nome dado ao período em que a célula reprodutora feminina - o óvulo, ou ovócito - é liberada, possibilitando a fertilização.
Apesar de não conseguirmos definir um intervalo exato, pois cada ciclo menstrual é único, a ovulação costuma ocorrer uma vez por mês, em média, no meio do ciclo. Para um ciclo de 28 dias, isso ocorreria 14 dias após o início da menstruação.
Temos um artigo que explica como calcular o período fértil no nosso blog!
Nosso ciclo menstrual é controlado por alguns hormônios, como o hormônio folículo-estimulante (FSH) e o hormônio luteinizante (LH).
Durante o ciclo menstrual, vários folículos ovarianos começam a se desenvolver sob o estímulo do FSH, porém, apenas um se torna dominante e começa a produzir estrogênio.
O estrogênio faz com que o revestimento do útero, o endométrio, se torne mais espesso, preparando-o para a possível gravidez.
Então, quando os níveis de estrogênio atingem um certo nível, a glândula hipófise libera uma grande quantidade do hormônio luteinizante LH, desencadeando a ovulação.
Após a liberação do ovário, o óvulo é captado pelas fímbrias (na extremidade da tuba uterina) e segue até a porção média da tuba, onde o encontro com espermatozóide e fecundação costuma acontecer.
Se o óvulo for fertilizado por um espermatozóide, ele encaminha-se para a cavidade do útero e ali se implanta, dando início ao desenvolvimento do feto.
Porém, se não houver fecundação dentro de até 48 horas após a ovulação, o ovócito se degenera e o corpo o absorve.
Diferentemente do organismo masculino, que fabrica células reprodutoras (espermatozoides) ao longo da vida toda, as mulheres já nascem com um número contado de óvulos imaturos.
Além disso, esse estoque vai reduzindo com o passar do tempo (independente do número de gestações ou do uso de métodos contraceptivos) e, quando chegam na adolescência, as mulheres contam com uma média de 25% do estoque inicial de óvulos.
Claro que essa taxa de queda não é constante e nem mesmo igual para todas as mulheres, afinal, cada organismo é único e possui seu próprio ritmo.
Você poderá ler mais sobre a reserva ovariana no nosso site!
Muitas mulheres não costumam perceber qualquer sintoma nesse período, especialmente aquelas com ciclos menstruais irregulares.
Entretanto, pacientes mais sensíveis às mudanças do organismo e com ciclos regulares podem perceber alterações ou desconfortos.
Sendo assim, os principais sinais do período fértil, são:
Diante desses sinais, a mulher que pretende ou não engravidar pode adotar as devidas medidas.
Mas ressaltamos que não podemos confiar somente nestas alterações, pois elas podem variar ao longo dos meses e sofrer influências externas, como estresse, inflamações ou infecções.
Além disso, com a correria do dia a dia, esses sinais podem passar despercebidos.
De modo geral a ovulação acontece de modo alternado entre os ovários e apenas um óvulo é liberado por ciclo menstrual.
Eventualmente pode haver uma ovulação dupla num único ciclo, podendo levar ao surgimento dos gêmeos dizigóticos (gêmeos não idênticos).
Em mulheres tentando engravidar, pode-se avaliar na urina o hormônio LH. Existem kits que conseguem dosar este hormônio e quando ele atinge seu pico a ovulação é desencadeada após cerca de 12-24h, indicando a melhor época do ciclo para tentar engravidar.
Detectar deficiências na ovulação sem realizar exames pode ser difícil, mas existem alguns sinais importantes que servem como alerta:
Nestes casos, podemos estar diante do que chamamos de ciclos anovulatórios, ou seja, sem ovulação.
Além disso, mulheres que não ovulam também não apresentam elevação da temperatura basal ou outros sinais relatados, como o corrimento filante no período fértil.
Então, para quem deseja engravidar, isso pode ser um ponto de atenção.
Nesse sentido, o ideal será sempre contar com uma profissional experiente para receber o encaminhamento correto para o seu caso.
Em caso de dúvidas, e independentemente do momento que você está vivendo, converse com a sua ginecologista para conhecer melhor o funcionamento do seu corpo.
E não deixe de fazer seus exames de rotina, ficando sempre em dia com a sua saúde!
Ginecologista e Obstetra de formação, eu acredito que informação é a maior forma de poder que podemos ter. Como médica, tenho a missão de trazer a vocês o maior número de informações possíveis, a fim de poder ajudá-las a participar ativamente do cuidado da sua saúde.
Acredito que a prevenção é a melhor escolha sempre e que o engajamento da paciente no tratamento é a melhor forma de ele dar certo.
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